
2ª EDIÇÃO DO FESTIVAL ENCONTROS DE ALVITO








Acácia Maior
Acácia Maior é um colectivo de músicos criado por Henrique Silva e Luis Firmino, raízes e tronco desta árvore que começa a florescer no horizonte musical cabo-verdiano.
Acácia, uma árvore predominante nas ilhas de Cabo Verde, com raízes bem “fincadas” no terreno tradicional, de ramos e folhas estendidas para o universo, traduz a liberdade das composições que se expressam nos mais variados estilos musicais.
Do Reggae ao Zouk, da Morna à Mazurca, do Hip-Hop ao Funaná.
Criação, fusão e tradição são o mote para a viagem sem fronteiras deste colectivo que, a cada obra, reune artistas de diversas áreas em todo o processo, da escrita à masterização.
Acácia Maior é um projecto independente e auto-sustentado, alimentado pela inspiração.
O álbum de estreia – com 10 músicas – está apontado para ser lançado ainda durante o ano de 2021.

Campos do Alentejo

Foi fundado em 1983, interrompendo a sua atividade em 1990, sendo nesta primeira fase constituído por 14 elementos homens e mulheres. Em 1994, é o ano que marca o reaparecimento do grupo com uma formação de 12 elementos masculinos, praticamente a mesma que mantêm até à atualidade.
O Grupo Campos do Alentejo atualmente é formado por 9 elementos, todos eles do concelho de Alvito. O Grupo Campos do Alentejo tem seis trabalhos discográficos editados. Tem mantido sempre nos seus trabalhos modas características da região acompanhadas com instrumentos, que todo o povo alentejano bem conhece. Em todos os trabalhos que o grupo já gravou encontram-se letras e músicas originais, sempre fazendo referência ao nosso Alentejo.
Trabalhos editados: de 1983 a 1990 “Pombinha”; “Vila Branca”; “Alvito”. De 1994 a 2006 “Horizontes”; “Memórias”; “Todo o Alentejo”. Com base nestes trabalhos discográficos, o grupo realiza, um espetáculo com grande qualidade envolvendo toda a cultura musical Alentejana.
Celina
O Cante Alentejano é uma prática vocal polifónica do sul de Portugal, reconhecida como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2014.
Sempre serviu como veículo de expressão a uma forte consciência social. Ao mesmo tempo trata-se de uma prática que, pelo seu carácter colectivo e voluntário, ajuda a manter acesa, dentro das comunidades em que está inserido, a noção de que a coesão (de todas as vozes) é essencial à manutenção do tecido social!
Celina da Piedade é música e investigadora. Tem dedicado muito do seu trabalho à investigação e divulgação do património musical alentejano.
Nesta oficina irá dar a conhecer algumas das muitas “modas” que constituem o cancioneiro alentejano, mostrar as principais características musicais e poéticas desta prática vocal e acima de tudo fazer com que todos experimentem com as suas vozes, unidas, a força do Cante!

Ciranda

Ciranda trata-se de um projeto musical que visa a valorização da música tradicional portuguesa. Apresentando diversas sonoridades desde a guitarra, estendendo-se até ao saxofone, procuram mostrar a sua visão em relação a diversos temas populares portugueses.
Atualmente, lançaram o primeiro videoclipe com o tema alentejano “Trigueira de Raça”, tendo em vista o lançamento de 4 novos videoclipes nos próximos meses. Este projeto foi fundado no ano de 2021.

dj benjamim

Rodagem de discos imprevisível.
Benjamim é um músico e produtor com raízes afectivas de longa data em Alvito, terra que adoptou para escrever e gravar muita da música que edita. Participou na primeira edição dos Encontros de Alvito com um concerto no Castelo e agora volta para abanar as ancas da Praça da República, o mesmo local de onde saiu a sua primeira digressão nacional em 2015: A Volta A Portugal Em Auto Rádio.
DJ Mindless

Cláudio Oleiro (DJ Mindless) nasceu em Vila Nova da Baronia (Alvito), onde reside atualmente. Trabalha na construção civil, é com os amigos com quem passar o tempo e desde sempre que a música tem uma forte presença na sua vida.
Foi aos 15 anos que começou a interessar-se pela arte de misturar música e o prazer de proporcionar bons momentos de dança em diferentes espaços e locais!
RANCHO FOLCLÓRICO DANÇAS E CANTARES DE VALE DO PARAÍSO
Vale do Paraíso é uma pequena freguesia com cerca de 1100 habitantes, sendo freguesia desde o ano de 1916. Pertencendo à Província do Ribatejo zona do bairro, situa-se a 7 km da sua sede de concelho, de Azambuja onde se podem ver as lindas planícies Ribatejanas.
É um meio estritamente rural, não admirando pois que das suas raízes frutifiquem tradições que em tempos idos, foram o incentivo da vivência generosa deste povo humilde e trabalhador, que trata a terra com amor e tem na vinha e no vinho, que dela extrai a sua maior fonte de riqueza.
No seio deste povo nasceu em Junho de 1983 o Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso, a sua primeira actuação em publico foi a 19 de Abril de 1984, sendo filiado na Federação do Folclore Português desde Setembro de 1989.
Efectuando recolhas junto da população mais idosa, o grupo promove e divulga com a fidelidade possível, toda a beleza e simplicidade da etnografia da nossa terra. Retrata a época entre 1895 e 1920 apresentando os trajes de Domingar (pobres ou abastados), de Cerimónia (de festa, de ir à missa) e os de trabalho desde o boieiro, a mondadeira e o cavador, etc.
Apresenta um repertório composto por modas de roda, modas e valsas a dois passos, viras, bailaricos, verde gaios e aquela moda tão castiça do Ribatejo, O FANDANGO.
Ao longo da sua existência, conta no palmarés com um número
considerável de actuações em romarias e consagrados Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore, de norte a sul do País e Ilhas.
Além de outros eventos, organiza anualmente no primeiro sábado do mês de Julho o seu Festival de Folclore.
kimbum

O nome foi dado por um dos fundadores do grupo guineense por ser o único de origem estrangeira. Por se sentir bem acolhido na Guiné-Bissau escolheu o nome KIMBUM que significa “a nossa casa”.

Mira Kendo

Emanuel e toy
Quem és tu, Laura Santos?

Laura Santos é autora de clássicos como “O Mestre Cozinheiro”, “A Mulher na Sala e na Cozinha”, “Livro de Ouro da Doçaria”, “Noiva, Esposa e Mãe”, entre outros. Se esta senhora fosse DJ, utilizaria pratos Vista Alegre e faianças Bordalo Pinheiro e confecionaria a melhor música para bailar.
João Vaz Silva seleciona os ingredientes para uma refeição que tanto pode chegar da década de ouro do ié-iéportuguês, do fundo da telefonia dos anos 1960 de Londres, de um filme dos anos 1970 parisienses ou de um clássico dançante da década de 1980. E nada impede que a mesa de mistura coberta de naperons vintage dispare algum tema orelhudo dos dias de hoje.
O importante é que a anca não deixe de abanar e que Laura Santos aprecie as iguarias do seu discípulo.
Bom apetite.

Rama Verde

O Grupo Coral “Os Rama Verde” é um grupo de cante alentejano, sediado na Sociedade Filarmónica Instrução e Recreio Vilanovense de Vila Nova da Baronia, desde 2014.
Com a vontade de dar continuidade ao cante, em particular ao cante do Concelho de Alvito, conta atualmente com cerca de 27 membros com idades compreendidas entre os 13 e os 38 anos.
Avós – Histórias Germinadas no Quintal

São histórias/pequenos espectáculos a solo, que se baseiam na relação de cada intérprete criador com as memórias dos seus avós. Falam das recordações de infância, das histórias de vida dos antepassados, da relação neto/neta – avó/avô, da dignificação da velhice e do envelhecer.
Nos “Encontro do Alvito” apresentaremos “História de um Estendal e de uma Avó que não sabia ler” por Catarina Mota e “A Avó que não foi Avó” por Graça Ochoa. Uma produção Monstro Colectivo, colectivo de artistas sedeado em Setúbal, que estreou em 2020 no Festival Rádio Faneca em ílhavo, numa coprodução entre o 23 Milhas/Município de Ílhavo e o Festival Bons Sons.
Ficha Técnica
Coordenação artística: Graça Ochoa
Co-criação e interpretação: Catarina Mota, Graça Ochoa.
Concepção Plástica: Catarina Mota
Direcção técnica: Álvaro Presumido
Produção: Monstro Colectivo
SINOPSE
O Quintal dos avós é fértil em histórias, histórias esquecidas nas nossas memórias de infância e na memória dos mais velhos. Andámos a revolvê-las, abrimos gavetas, baús, álbuns de fotos, que andavam para lá esquecidos em qualquer canto do quintal.
Como olhamos hoje para as histórias de vida dos nosso avós?
Germinaram outras lá no quintal…
História de um Estendal e de uma Avó que não sabia ler, por Catarina Mota
A partir do olhar da criança esta é a história particular de uma janela com estendal e de uma avó. Uma história transversal de muitas realidades contada de forma simples e fantasiosa.
A Avó que não foi Avó, por Graça Ochoa
Esperamos alguém especial para jantar. Tudo tem de estar a preceito! Enquanto preparo a mesa as conversas vão-se encadeando umas nas outras, como as cerejas… Desafiamo-nos a moldar novas tradições… reparamos que o tempo passou.
Marmita sem palavras

“Conheces alguma mulher palhaça? Essa pergunta seria mais fácil de ser respondida se fosse sobre homens palhaços. Durante séculos, as mulheres passaram e ainda passam por situações que as apagam, que as silenciam e que as diminuem. No ambiente artístico não é diferente e essa história é repleta de luta e resistência. Quem são essas mulheres palhaças? O que elas têm em comum? Nessa experiência, a Palhaça Marmita vivenciará o que estas mulheres já sofreram em suas vidas. Até que ponto elas vão suportar passar por essas situações caladas? Muitas situações e muitos questionamentos, mas… Por que poucas palavras?”
Este espetáculo é o resultado final do projeto prático do Mestrado em Teatro, da estudante/artista Kathleen Louise, orientado pela Profª Drª Isabel Bezelga.