

12h30
16 de Outubro
Praça da Republica
Lotação: 100 pessoas; Reservas até 50% da lotação
E-NXADA
Espetáculo de circo contemporâneo que remete para a ruralidade, a sua desconstrução e imaginário sob um ponto de vista urbano e contemporâneo. Investigação artística através da relação do corpo e do objeto em cruzamento com a instalação plástica, composição sonora e iluminação.
Partindo da ideia do trabalho original e primário e do seu lugar no espaço urbano atual, escolhemos um objeto que cava os tempos até hoje – a enxada. Símbolo de trabalho, de ligação entre o passado e o presente, de repetição e equilíbrio comuns ao circo contemporâneo.
Uma alusão poética ao trabalho da terra através de um objeto/alfaia ancestral que relaciona o homem com a paisagem. Partimos do ritual, do esforço e resistência, para simbolicamente apresentar um qualquer ciclo agrícola. Cavar, semear, germinar, regar e colher. Através da desconstrução da enxada aludimos ao espírito da materialidade rural para o contexto urbano, crescentemente imaterial/evanescente. Recordar as origens, a importância da agricultura na fixação dos povos e do seu desenvolvimento e a relação do homem com a natureza.
Dialéticas arcaicas/contemporâneas no território português em transformação acelerada. Onde fica o rural e para onde segue?
Um encontro entre duas estruturas de regiões diferentes de contextos sociais, económicos e políticos distintos. A Erva Daninha é uma companhia de novo circo da cidade do Porto integrada num contexto urbano cosmopolita em diálogo com a Binaural/Nodar uma estrutura da região de Lafões cujo trabalho incide sobre o experimental em contexto rural.
Ficha artística:direção artística e conceção plástica, VASCO GOMES, JULIETA GUIMARÃES; interpretação JORGE LIX, RODRIGO MATOS, VASCO GOMES; iluminação ROMEU GUIMARÃES, composição sonora LUÍS COSTA, cocriação ERVA DANINHA, BINAURAL/NODAR ; coprodução Teatro Nacional São João; apoios TEATRO MUNICIPAL DO PORTO, INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO