Lucélia Santos

15h30
16 de Outubro
Biblioteca Municipal Luís de Camões, Rua dos Lobos 17

Lotação: 40 participantes por sessão

Lucélia Santos

 (online)

“A Oliveira e a Amazónia: uma relação de amor”

A atriz, que ficou famosa ao interpretar a novela ‘Escrava Isaura’ é também ativista pela proteção da Amazónia.

Criou, em Portugal, o Coletivo Alvito (inspirada pelas oliveiras da vila alentejana de Alvito) pela causa amazónica, pela necessidade de agirmos na Europa para pressionarmos o atual governo brasileiro (neofascista) a tomar medidas em defesa da Amazónia e dos seus povos originários, índios, extrativistas, etc.. Todos estão ameaçados, os povos e o bioma [áreas biogeográficas]. Ao conhecer Alvito, a oliveira que lá existe ao lado do castelo medieval, ao abraçá-la, sentiu que ela era o elo entre todas as árvores. As oliveiras centenárias e os nomes de Alípio de Freitas (que conheceu quando esteve preso no Brasil, nos anos 80) e Camilo Mortágua, grandes combatentes, foram a inspiração que nos levou a dar esse nome ao coletivo. 

O Coletivo Alvito apresentou o “Manifesto pela Amazónia”, que é subscrito por personalidades como Boaventura de Sousa Santos, Sonia Guajajara, Mia Couto, Pilar del Rio, José Fanha, Maria Teresinha, Ondjaki, Sérgio Godinho e Lian Tai. Que manifesto é este?

O manifesto será encaminhado ao parlamento português e pretende sugerir que o governo português não apoie a comercialização de produtos que chegam aqui, e a toda Europa, manchados de sangue indígena e da destruição das florestas, como a carne, por exemplo. A presença do boi na Amazónia tem sido uma das grandes causas da sua destruição.

O coletivo Alvito tem sede em Lisboa, no AJA – Associação José Afonso, e reune às segundas-feiras, pelas 19:30 horas. Quem quiser participar pode escrever para coletivoalvito@gmail.com