2ª EDIÇÃO DO FESTIVAL ENCONTROS DE ALVITO
flor de murta
A Flor de Murta é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2010 com o objectivo de valorizar o uso de plantas autóctones nos parques e jardins do território português. A nossa atuação centra-se na divulgação das vantagens ecológicas da disseminação deste tipo de vegetação, e na produção em viveiro de uma grande variedade de espécies autóctones difíceis de encontrar no mercado nacional.
Dinamizamos cursos de formação onde ensinamos a propagação de plantas autóctones bem como a adoção de práticas sustentáveis na sua instalação e manutenção.
Como forma de actuação mais prática prestamos consultoria e apoio técnico na criação , instalação e manutenção de espaços verdes.
Em 2015 criamos o serviço educativo da Associação Flor de Murta e desenvolvemos programas próprios para trabalhar em contexto formal e não formal, com crianças, jovens e adultos.
Brassagem pública
A nossa proposta para os Encontros de Alvito’22 é de oferecer ao publico uma primeira abordagem ao processo de fabrico de cerveja artesanal (ou caseiro) e ao universo riquíssimo que não se limita às duas “grandes” industriais, e ao “não gosto de cerveja” por desconhecimento. Por cerveja, entende-se uma bebida fermentada a base de cereais cuja origem remonta à domesticação dos cereais e presente em quase todas as culturas. O que se chama hoje de cerveja artesanal começou com a ré-invenção desta bebida, iniciada nos anos 60 nos Estados-Unidos, após um século de industrialização e descaracterização. De forma muito resumida, o processo de fabrico chama-se brassagem (do francês, brasser) por causa da ação mecânica, repetida e física (dependendo da quantidade, e menos com os processos atuais) de misturar, “brassar”, cereais e agua. Depois, a cerveja é fervida, arrefecida e transferida para um fermentador. Um mês depois está pronta para beber. Embora as possibilidades sejam quase infinitas, os principais ingredientes são o malte (germinação controlada de uma semente de cereal), o lúpulo (flor fêmea de uma trepadeira que confere amargura, e sabores, para além das suas propriedades conservantes), a levedura (micro-organismos que transformam açucares em álcool e CO2) e agua, muita agua (cujas características impactam o resultado final).
oficina da palavra
Maria Vilalobos é uma atriz criadora licenciada em Teatro pela Universidade de Évora e pela Escola Superior de Arte Dramática de Múrcia. Realizou o Mestrado em Interpretação e Direção Artística na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto. Participou em projetos como “Bicho Papa Livros” – PIM (Évora, 2015); Exchange – Breathe (Turquia, 2015); Say it Loud (Alemanha, 2017); Sometimes Je Ne Sais Pas Cómo Hablarte (Espanha, 2017), Corps Intime, Corps Politique (França, 2018), Mr&Mrs Lover (Holanda,2018), Migr’art (Polónia, 2019).
Declama recorrentemente na iniciativa Poemacto e, nesse mesmo contexto, é parte da antologia poética “Bicho Mudo Viro Bicho” como poeta e ilustradora; Vencedora do Poetry Slam Amadora 21’ e 22’ e Slam Trafaria 21’.
Trabalha atualmente como atriz no espetáculo “O Público” encenado por Karas da companhia Ninho de Víboras, é encenadora e atriz dos projetos “!REGRA GERAL” e “Nu Geral”, professora de Teatro e Expressão Dramática, curadora da exposição coletiva A Arte de Nos Virmos e poeta no projeto musical Mbuki-Mvuki.
picasso de alvito
Florival Augusto de Matos Candeias, conhecido por Valito o Pintor Picasso, nasceu em Alvito a 12 de Março de 1973. Aos 10 anos de idade ingressou na CerciBeja onde, muito cedo, manifestou o interesse pela pintura. Florival participou em vários concursos de Artes Plásticas nacionais e internacionais conseguindo alguns prémios relevantes. Tem como inspiração as pessoas do seu núcleo familiar e de amigos, os momentos de convívio, os animais, os espaços, a própria Natureza, e tem o sonho de alcançar o reconhecimento como O Picasso de Alvito.
rádio miúdos
A Beatriz Ferreira e o José Siopa (12 anos) são dois locutores da Rádio Miúdos que irão estar no Festival ENCONTROS DE ALVITO como pivôs de emissão. São eles que irão receber todas as crianças, que queiram juntar-se às oficinas que iremos realizar durante o festival.
Eles irão conversar com artistas, oradores das conversas e com o público, mas também aprender a fazer os contactos e a pesquisar assuntos, bem como saber “falar ao microfone”. Atividade aberta a famílias e a miúdos dos 7 aos 14.
Esta atividade será realizada pelos profissionais da Rádio Miúdos, com vasta experiência tanto nas áreas de produção de rádio e de jornalismo como na área pedagógica.
“Anda daí ao lavadouro”
“Anda daí ao lavadouro” – Atelier de Lavagem de Roupa à Mão, entre histórias e memórias.
Os tanques de Alvito, onde durante décadas as mulheres de Alvito lavaram a roupa e a alma, serão o local de encontro deste atelier de lavagem de roupa à mão, numa verdadeira viagem atrás no tempo, quando a água não estava logo ali. Entre lençóis e sabão, bacias e cantorias, enxovais e estendais… este será mais um momento de encontro entre gerações, para passagem de ensinamentos e partilha de histórias, devolvendo a brancura, os cheiros e a vida aos tanques da Vila.